sábado, junho 25, 2005

Little respect

O melhor lugar pra sair em São Paulo é um lugar em que em um dos ambientes toca ERASURE logo que você entra.

E você lembra de verdade como é SE DIVERTIR.

Pena que o coturno doeu um pouco.

segunda-feira, junho 13, 2005

Conselhos pra estagiária que apresenta o TCC na próxima quinta feira:

Cátia: Ai, eu não consigo pensar em outra coisa. Tou nervosa.

Cláudia: Relaxa, respira fundo que vai dar tudo certo.

Eu: Relaxa mesmo, pode ter certeza que é muito menos do que aquilo que você espera.

Cláudia: É como perder a virgindade.

Eu: “Era só isso”?

Cátia: ...

quinta-feira, junho 09, 2005

Obviamente devem achar que eu sou louca. Ok, eles não estão errados, nada errados. Mas dou sinais da minha loucura quando começo a beliscar minha cicatriz, recomendação da médica. Meu colega de trabalho perguntou que eu tenho mesmo que fazer isso, você sabe, em público.

Mas é assim que eu sou, muito prazer. Tenho uma cicatriz no pescoço, várias aqui dentro, espirro de um jeito esquisito, falo sozinha sem pensar e penso no dia em que isso vai me trazer problemas.

Gosto de tirar cravinhos do meu rosto na raça e todos os dias eu acordo acreditando em milagres. Mas no final do dia eu durmo feliz apenas porque o dia terminou bem.

Estou tentando prazer de verdade em trabalhar, escrever, descobrir coisas, novidades.

Estou começando de novo. Tudo de novo.

Sim, existe vida depois da tireóide perdida, do fim consolidado, das últimas lágrimas derramadas em segredo.

A gente pode passar a vida sem entender algumas coisas. Mas a nossa própria tradução é que faz essa porra toda ter algum sentido.

sexta-feira, junho 03, 2005

Me deixe.

Me deixe sozinha, isolada da sua simpatia e da sua preocupação.

Me mantenha isolada da sua da sua imagem, da sua voz.

Faça a sua parte porque eu não consigo fazer a minha.

- Aço de navalha.

É a tua lembrança que me ataca na hora de dormir. Agora. É a sensação de ter você por perto, fechar os olhos e sentir você me abraçando, o barulho do mar, a tua voz e uma sensação fracionária de paz.

Mas nada disso é real. A tua ausência é. E isso ainda dói demais.

Eu simplesmente não consigo. Não dá.

Apenas me deixe. O resto eu faço sozinha.

Mas se você quiser voltar, a porta ainda está aberta.

Mas o vento está muito forte, ela pode a qualquer momento se fechar.

quarta-feira, junho 01, 2005

s.i.m.p.l.e.s

A tua saudade corta como aço de navalha.