terça-feira, setembro 27, 2005

Ligue os pontinhos ou simplesmente lml

Sabe o Jornal do Commércio do Rio? (Sim, com dois emes)

Sabe a sucursal que eles estão abrindo em São Paulo?

Sabe EU?

\O/

segunda-feira, setembro 26, 2005

Amanhã é o dia

Mas doze graus em 23 de setembro deveria ser inconstitucional.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Estou casando mas o grande amor da minha vida é você

Então hoje a Débora foi pra Curitiba fazer uma matéria com o Zezé de Camargo.

Pedi pra ela trazer um autógrafo pra mim.

E no café da manhã as duas, como se não fosse começo de dia, é um tal de cantar música sertaneja que rolou temor por a gente saber tanta letra.

E dali pra Leandro & Leonardo e Gian & Giovanni e outros monstros, literalmente, do tipo, foi um pulo.

Com direito a coreografia.

Quando saí de casa, estava cantando uma delas.

Quando me liguei, olhei para os lados.

Não tinha ninguém.

Garçom, por favor, uma dose de Rolling Stones da veia que isso pode até matar.

Update: A Débora me ligou, às 11 da noite, dizendo que o show tinha acabado. E cantou uma música que a gente tava tentando lembrar de manhã. Uma hora eu vou ter que parar de rir.

quarta-feira, setembro 21, 2005

I don't want to stay here, I wanna to go back to…

- Guarujá.

- Minha casa, a míseros 10 minutos daqui.

- Minha casa em Pinda, que agora vai ser outra.

- Curitiba, na casa da Aline.

- Já disse Guarujá?

- Belo Horizonte, no congresso.

- A agência, que saudade de trabalhar lá.

- Aclimação.

- Itapoá, no fim de tarde.

- Minha cama, com dois edredons, um cobertor e quatro travesseiros.

- Um laboratório de informática, num sábado à noite. Só quebra o silêncio o barulho de um pé batendo no chão. Eu nunca estive lá, mas adoraria estar de novo.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Sob as bençãos de Dom Corleone



Tati e eu no Coppola: aparece com uma tequila, uma máquina fotográfica e a gente perde a noção. Aliás, não precisa de máquina.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Minha infância acabou hoje

Saí pra beber com o Diego hoje. Barzinho bacana perto do Mackenzie.

De repente chega ele.

O Menino Maluquinho.

É amigo do Diego.

- Oi.

- Oi.

E senta na mesa do lado.

- Ele odeia que chamem ele assim. Mas tá fudido que vai ser assim pro resto da vida.

De repente, PÂNICO.

O menino maluquinho acende um cigarro com um copo de cerveja na mão.

É o fim das ilusões.

- Diego, o menino maluquinho tá fumando.

- Tá.

- Faça alguma coisa.

- O que?

- Chama o Ziraldo.

...

Aí tem uma menina que o Diego, que já morou em São Paulo, Pinda, Paranavaí, Joinville e New Orleans, fica olhando e jura que ela é de Pinda.

- Pergunta, Carol.

- Não.

- Pergunta.

(Carol se vira e pergunta)

- Oi, você é de Pinda?

- Não, sou de Paranavaí.

(Carol gargalha).

- Liga e conta pro Ziraldo.

...

- Garçom, vê uma porção de bolinho de bacalhau.

(Duas horas depois)

- Não temos bacalhau.

Diego se estressa e manda chamar o dono do bar.

Duas horas depois o dono chega com uma porção de bolinhos de carne pedindo desculpas e diz que é por conta da casa.

- Esse Ziraldo...

...

A menina de Paranavaí chama a gente pra mesa dela. Pareceu legal e ela tava com um cara que começou falando de Gazeta Mercantil e em 1,27 minuto estava falando que sente nojo depois que goza.

Depois da cara de AHN? minha e do Diego, ele sai e diz que vai pegar a mochila em algum lugar.

Telepatia entre Diego e eu.

Em iguais 1,27 minuto já tínhamos pago a conta e estávamos na rua.

- Nem Ziraldo explica.

...

Foi massa, mas as 10 o Diego tinha que estar em casa.

Disse que tinha que combinar os detalhes da viagem dele de amanhã com a madrasta.

Mas eu tenho certeza que era porque a namorada ia ligar.

Ou o Ziraldo, vai saber.

quinta-feira, setembro 15, 2005

Por tanto não querer talvez fiz

O meu sim era pra outra pergunta. E ainda falta muita coisa.

terça-feira, setembro 13, 2005

Vamos falar de nada

- Eu acho deveras improvável, mas se existe inferno ele tem a temperatura que está fazendo hoje.

- No sábado à noite encontrei em um bar de Pinda uma amiga de infância, que hoje é veterinária e tem um cabelão na cintura. Bethânia foi a primeira filósofa que eu conheci. E ela só tinha oito anos.

- Sempre é bom quando aparece um dinheiro que você não esperava pelo menos por enquanto.

- Preciso aprender a sair da cama de manhã em menos de uma hora.

- Vindo pro trabalho hoje, todo o contingente de uma perua escolar parou na janela pra me ver cantar VANESSA RANGEL no carro. Ah, sim: meu carro não tem som.

- Horário de verão começa em 16 de outubro. E eu amo muito tudo isso.

- Fui almoçar com uma amiga na editora Abril hoje. Ouvi falar de uma vaga para repórter na fila do bandejão. No e-mail que eu mandei pra editora da revista foi exatamente isso que eu contei. Se ela vai acreditar, eu não sei.

- E que porra é essa no Orkut agora? Que nhem-nhem-nhem é esse de ter conta no Google? Ok, obviamente eu fiz a minha, mas que saco. Tudo coisa de viado.

- Depois de Clarice, agora quem comanda é Cecília.

sábado, setembro 10, 2005

Estão voltando as flores

Depois de eu descobrir que voltaram a fabricar Trident de cereja, minha mãe me acorda de manhã com essa notícia aqui.

Mas eu ainda preciso ver as ALGEMAS.

Eu não ia, mas depois dessa eu vou cair na night de Pinda quando o sol se por.

lml

sexta-feira, setembro 09, 2005

Friday

Hoje eu queria, eu preferia estar longe daqui
Mas de fato não estou

Tô sem grana, tá sem água
E tem uma pilha assim de prato sujo e contas pra pagar
Tô sem ânimo, não tem jeito
O que será que eu fiz de errado
Exceto estar bem aqui naquele momento?

quarta-feira, setembro 07, 2005

Deve ser porque eu não falo japonês

Eu conheci o meu amigo Fernando no meio de 2003, no Mutley. Uma semana depois ele foi pro Japão e a gente nunca mais se viu.

Mas a gente ficou amigo de verdade, de ele ligar surtado de lá dizendo que ia voltar porque o Japão era uma droga. De eu mandar ele se ferrar quando ele cismou que ia casar com uma inglesinha que ele tinha conhecido a duas semanas.

(Ele não casou, mas diz ele que ela vem pra cá).

De eu ficar apavorada porque ele estava na Tailândia no dia do tsunami.

Parceria.

Aí meu amigo Fernando surtou de novo e do nada voltou pro Brasil.

Aí ele entrou no messenger ontem, disse que tinha que sair rápido mas deu o celular pra eu ligar pra gente almoçar hoje.

O-K.

Hoje, ao meio-dia, eu liguei pro japonês.

Segue o seguinte diálogo:

- Alô.
- Fernando?
- Sim.
- É a Carol.
- Carol?
- Sim, Carol.
- Carol?
- Carol, tua amiga, Mutley, messenger.
- Não me lembro de nenhuma Carol.
- Não lembra?
- Não.
- Ok, então quando você lembrar você me liga.
- Tá.

E desliguei.

Já disse, mas ninguém acredita: a minha vida é uma piada.

Mas foda-se: eu nem queria estar aqui.

segunda-feira, setembro 05, 2005

"Se você sair do Palmeiras, eu choro"

(Seção "A Semana", da revista Época, editada pela minha roomate e que mostra o desabafo de um pivete de cinco anos pro goleiro Marcos. E eu vou na dele.)

domingo, setembro 04, 2005

Porque eu adoro falar sem pensar

- Nossa, TÁ CRESCENDO NA MINHA MÃO.

- ...

(cinco segundos de silêncio)

- Ok, isso foi esquisito.


(Eu, com uma massa de pizza na mão e na presença dos meus dois irmãos, meu pai e da namorada dele).

sexta-feira, setembro 02, 2005

Think in a happy place

Toda vez que eu estou com raiva, estressada como agora e querendo mandar várias coisas, principalmente meu emprego para o inferno, quando eu penso em um lugar que me remete à paz o resultado é sempre o mesmo.

Lugar cuja lâmpada do quarto não funcionava e o chuveiro ameaçava me torrar a qualquer instante. Som constante de violão e muito calor.

Uma garrafa de rum que me olhou por quatro dias, mas eu não tive coragem de chegar perto dela.

Meu conceito de paz.

Meu conceito.

E tem dias

que você acorda cinza que nem o dia.

Mas depois passa. Ou não.