domingo, dezembro 28, 2003

A primeira vez é sempre a última chance ou Retrospectiva 2003

*Deixei de ser ruiva em 2003.

*Em 2003 eu tive mais empregos do que muita gente teve a vida toda. Fui felizmente demitida no primeiro dia de trabalho do ano na Martins Fontes e depois dele foram 4. Nenhum deles me fez feliz de verdade. I can’t get no satisfaction and I try.

*Nesse ano coloquei muitas verdades absolutas em xeque. Acho que isso fez de mim uma pessoa melhor.

*Surtei, vendi meu carro e decidi ir pra Londres. Boa decisão, mas não consegui juntar dinheiro para tal. Foi o Fidel, veio o Lola. Londres é meu objetivo de vida, mas Florianópolis no próximo ano já me deixa deveras satisfeita.

*Deixei de amar o homem da minha vida, mas ele sempre vai ser o homem da minha vida. O cara que me ajudou tanto a moldar a minha personalidade, principalmente a parte boa dela, que já faz parte do meu DNA. Gotas de amor sobre as feridas, como um bálsamo.

*Apareceu Davi, Matheus, Igor e Isabela, os bebês mais fofos que eu já vi.

*Me afastei de muita gente de propósito, de outras por acaso do destino. Fiz as pazes com alguns amigos que eu achei que tivesse perdido pra sempre. Conheci outros maravilhosos.

*Fiz a festa de aniversário mais fodona de todos os tempos. Festa essa em que eu trouxe a Angela pra São Paulo e finalmente conheci o Alexandre, amigo que eu conheço desde 1997 e só tive a chance de conhece-lo em fevereiro. Também essa foi a última noite na companhia do Rodrigo, aquele.

*Esqueci um amor, encontrei outro. E me ferrei de novo.

*Chorei muito e tive muito sono esse ano.

*Em 2003 eu SE PEGUEI com muita gente. Foi divertido.

*Não descobri o que é felicidade, mas percebi que ela é bem parecida com uma escuna em Angra dos Reis rumo à Ilha Grande na segunda-feira de Carnaval. 42 graus, água perfeita, até chuva perfeita.

*Termino 2003 com a maior certeza de todas: você pode se ferrar com amores, com empregos, se decepcionar consigo mesma. Mas o que fica e o que realmente importa são os amigos, aqueles que te falam verdades que doem, sabem que uma noite de festa com tequila e caipirinha podem não curar, mas ajudam que é uma beleza, que ficam mudos ao telefone ouvindo você chorar, que te fazem se sentir bem só por estarem lá. Que tiram sarro da sua cara e não têm vergonha de dizer que te amam.

Nada como um dia após dia, uma noite, um mês. Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez. Foi um ano bom.

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Pode não fazer esquecer, mas sair pra um barzinho numa véspera de véspera de Natal e se jogar nos braços do cara mais bonito do local com os olhos mais bonitos que eu já vi na vida é algo extremamenete motivador, além de deveras divertido.

É isso aí pessoas: Feliz Natal, com tudo de bom, divirtam-se e se alguém encontrar o Papai Noel por aí, ofereçam uma dose de tequila por minha conta.

terça-feira, dezembro 23, 2003

É sempre assim. Eu nem devia mais ficar surpresa.

Eu devia, sim, estar acostumada a começar de novo sempre, a ter que tocar pra frente, ter que esquecer. Porque por mais perfeitas que as coisas pareçam, no início, não adianta, elas acabam dando errado e eu acabo, sempre, ficando assim.

Triste.

Tendo que colocar outros planos e outras idéias na cabeça pra não enlouquecer. Pra não ficar pensando o que deu errado, se foi alguma coisa que eu fiz ou se eu somente encontrei mais alguém que não merece nenhum crédito.

Demorou tanto. Passei tanto tempo me dedicando a um amor que nunca iria acontecer, o que aconteceu foi apenas uma versão demo, não tinha como ser mais que aquilo. Aí eu me libertei e de repente me vi apaixonada por alguém real. De verdade. Foi inevitável não querer me jogar logo de uma vez.

Mas acabou. Acabou antes de ter começado, como sempre na minha vida. Eu não tenho nem tempo pra estragar as coisas, fazer as besteiras porque elas são ilusórias demais, rápidas demais, inconstantes demais.

Passou e agora eu tenho que ouvir gente dizendo onde o viu, com quem, fazendo o quê.

Eu quero ficar imune. Quero que passe logo sem ter que doer tanto. Quero não ter mais vontade de chorar quando eu penso em tudo que poderia ter sido, e não foi. Quero não me sentir tão sozinha como eu estou me sentindo agora, nesse momento.

Estou cansada de ter que esquecer. Estou cansada de ouvir que vai passar. Que eu sou forte e que isso não é nada. Que não foi o primeiro nem vai ser o último. Que se não deu certo era porque não era pra ser.

Hi-po-cri-sia. Desculpe, mas sou eu quem quer definir a intensidade da minha dor, se vale a pena sofrer assim. Quero inclusive decretar que sim, eu sou frágil pra caramba e agora eu estou em pedacinhos porque eu me apaixonei e me ferrei de novo. Porque eu ainda sou uma estúpida romântica que acredita no amor e não se conforma quando ele vai embora.

Mas é sempre assim. Eu já deveria estar acostumada.

domingo, dezembro 21, 2003

*modo feliz da vida off*

quinta-feira, dezembro 18, 2003

*modo feliz da vida on*

A primeira matéria baseada em um release seu veiculada na Gazeta Mercantil é uma coisa bonita de se ver.

Tem horas que é divertido ser assessora de imprensa.

Talvez quando eu perceber que não é porque as coisas não sejam exatamente como eu desejo que elas são ruins e que elas nunca vão dar certo, e que SÓ eu vejo gravidade na situação que eu estou vivendo porque sou EU que estou vivendo e, apesar de tudo, não sei lidar com algumas coisas que são de uma simplicidade ímpar para outros seres humanos, aí sim eu consiga me ligar que eu tenho tudo pra relaxar e deixar rolar. Aí sim vai ser uma delícia.

quarta-feira, dezembro 17, 2003

Dr. Frankenstein

...Aqueles bastardos nos mandaram para a guerra com uma mentira, a matança não vai parar, o mundo árabe nos odeia intensamente, e vamos ter de abrir os bolsos para pagar por isso por muitos anos. Nada do que aconteceu hoje (ou nos últimos nove meses) nos deixou um TIQUINHO mais seguros neste mundo pós-11 de Setembro. Saddam jamais foi uma ameaça à nossa segurança nacional...

Tudo o que está escrito nesse artigo aqui todo mundo já sabe. Mas, saindo da cabeça de um americano, fica muito mais interessante.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

Momento Chiques & Famosos


Eu e a Tatiana momentos antes daquela que seria uma das melhores e mais devastadoras experiências etílicas da minha vida. Foi ótimo!


Eu, a Tati e a Liz, amiga dela que mora em Rio Claro e é muito gente fina

How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears.
Wish you were here.

domingo, dezembro 14, 2003

Então eu quis te fazer uma festa. Quis decorar tudo do jeito que você queria, com suas músicas e tudo que você mais gostasse. Sonhei em dançar com você por esse salão imenso, abraçar você e saber que perto de você era onde eu devia ficar.

Mas a hora da festa chegou e você não apareceu. No seu lugar, só o silêncio dos meus passos.

Fiquei sozinha olhando pra porta, como se a qualquer momento você poderia entrar e acabar com essa angústia que tenta me matar.

Mas a noite acabou e junto com ela acabou a bebida, a embriaguez. Veio o cansaço.

Silêncio.

Não há mais nada. Nunca houve.

Vou embora com os sapatos na mão, a maquiagem borrada.

Não quero ver sorrisos agora, não quero saber da felicidade de ninguém. Não quero conselhos e a certeza imbecil de que vai passar. Não quero que digam que eu sou forte e que eu vou esquecer.

Porque eu não sou forte quanto dizem que eu sou. Ninguém sabe, ninguém sente, ninguém percebe o que é de verdade:

Uma pessoa sempre cercada de outras, mas sempre sozinha.

sexta-feira, dezembro 12, 2003

... mas eu gosto do escuro.

É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

Acabei se voltar de uma animada consulta ao gastro... isjdfijfdi (médico que cuida do estômago).

Além de solicitar uma endoscopia, ele me pediu que parasse de tomar refrigerante, comer chocolate, fritura, chá forte (preto e mate), queijo, presunto e evitasse comer à noite.

Só faltou ele me mandar cortar os pulsos também.

terça-feira, dezembro 09, 2003

Ah é

Ontem, pela trigésima sexta vez, vi O fabuloso destino de Amélie Poulain, dessa vez com todos aqueles anexos lindos de DVD.

Esse é O FILME, que fique registrado. Tudo é O MAIS. Daqueles filmes que fazem a gente feliz, sabe?

Como eu já disse, eu sou a pessoa mais tosca do mundo pra fazer resenhas. Mas, enfim, a montagem é perfeita, a trilha sonora é perfeita, os atores são perfeitos, a história é perfeita.

Franceses são trimmmmassa.

Devolvo o DVD amanhã. Verei hoje de novo.

Não é só no punho e na mão esquerda essa tendinite. Aqui, aparentemente, é onde dói mais, e essa tala aqui não ajuda em nada.

Lesão por esforço repetitivo, fazer todo dia e toda hora a mesma coisa, tanto que o corpo reclama e dói.

Mas o corpo reclama também daquilo que você faz todo dia e não detona o braço que você usa pra escrever. Reclama do todo dia, de fazer o mesmo caminho, pensar sempre na mesma coisa, esperar sempre pela mesma coisa. Tudo no automático.

Tendinite em cada minuto dessa espera.

segunda-feira, dezembro 08, 2003

Putz como eu adoro o mar

Tinha um bar lá, lá no Guarujá onde eu estava no sábado à noite que as luzes eram de velas e tinha sacos de estopa nas mesas e narguile e amarula e uma rede e mais outras coisas e outras pessoas.

E foi tão bom e tão esquisito porque a partir dessa noite passou pela minha cabeça e idéia de deixar de me preocupar. De entender que faz tão pouco tempo e está tudo tão rápido e o medo também não é proporcional e tudo isso.

Just relax.

Intensidade demais às vezes enche o saco.

...

Meu final de semana foi ótimo. Praia só deu ontem, mesmo assim com aquele solzinho meia-boca que me deixou mais transparente do que nunca. Mas valeu pela Peps, que é uma amigona e eu adoro muito ela (adoro muito ela é muito melhor do que A ADORO, coisa feia) e a irmã dela que também é legal, tipo muito, e ter pensado em outras coisas e outras pessoas.

O que vier, agora, é lucro. Seja lá o que for mas que de preferência seja a minha vontade.

E hoje meu cabelo está lindo.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

Uma outra coisa que vocês não sabem é que eu sou a pessoa mais dramática que vocês conhecem. Campeã mundial em fazer tempestade em copo d'agua.

Às vezes é bom se sentir meio ridícula, sabe?

Então, como eu não precisei dançar o tango argentino, vou dar um pulinho ali no Guarujá na casa da Peps e domingo eu volto.

E se chover eu vou ter certeza de que é pessoal.

quarta-feira, dezembro 03, 2003

Eu adoro borboletas.

Borboletas - principalmente as brancas - são lindas e perfeitas.

Borboletas estão alheias à tudo, tanto que as vezes batem em você sem querer e saem como se nada tivesse acontecido.

Já me disseram que as borboletas são venenosas - será? - mas alguém já morreu por entrar em contato com uma borboleta?

Enquanto isso, eu espero a minha vez chegar.

terça-feira, dezembro 02, 2003

O que importa o telefone que não toca, o e-mail que não chega, a ladeira diária e todo esse cansaço de tanta coisa se você abre a porta do quarto do seu pai e encontra MAIS DE DOIS METROS DE PLÁSTICOS COM AQUELAS BOLINHAS PRA ESTOURAR?

Eu amo meu pai.

segunda-feira, dezembro 01, 2003



Carolina tentando, em vão, entender o que está acontecendo.