sexta-feira, janeiro 27, 2006

O que será que me dá

Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

sábado, janeiro 21, 2006

Agora eu escuto Ronnie Von

*Vem sem saber se a cadeira vai morrer de tédio, sozinha, sem você*

Um das minhas promessas pra 2005, então, ano passado, era de provar absinto. Tá, simples né? Mas eu nunca tinha tomado aquela coisa verde.

Até agora.

Fomos numa festa de aniversário de uma menina que ia dividir apartamento comigo mas não dividiu e é baiana e conheceu lá no Rio o Hermano, o que prova que o mundo definitivamente é uma pracinha e nada por ser feito a respeito disso.

Então, voltando ao absinto.

Aí uma garota que vivia ligando aqui em casa atrás da máquina de lavar que era dessa primeira menina e que ficou comigo na mudança de roomates me levou pra cozinha e me deu uma dose de absinto.

TCHECO.

Desceu queimando que foi um horror. Lindo.

Embriaguez imediata.

(se eu escrevi errado é porque eu ainda estou no meio dela)

Enfim. E depois ainda me aparece uma COISA de morango com vokca E cachaça E absinto.

lml

E esse homem que vive comigo e se tensiona com o meu bruxismo exarcebado e cuida de mim é a coisa mais querida do mundo inteiro. Embora ele mesmo não acredite.

Terça-feira páro de comer comiga japonesa. Ossos do ofício. Nada de iodo. Tenho que parar de comer verduras também, mas eu já não faço isso tem uns 24 anos. Deveria parar de tomar coca-cola também, mas porraaaaaaaaa.

Não dá.

Ok, cansei.

Preciso de um banho.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Palmeiras comanda



Depois disso, é óbvio que a Libertadores de 2006 é nossa.

sábado, janeiro 07, 2006

Pin-up

Hoje a Natalie casou.

Minha amiga com jeito de pin-up e que eu demorei uns cinco minutos pra virar amiga.

Foi num restaurante bem bacana, algumas meninas da assessoria, o namorado. Toda aquela coisa de bolo, jogar buquê, bem-casado, venham em casa, essas coisas.

É legal ver as pessoas felizes, minha amiga feliz.

Melhor ainda é estar assim também.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Rio de janeiro, fevereiro e março



Eu e o namorado nos últimos minutos de 2005. E tenho certeza absoluta de que a queima de fogos de Copacabana, em frente à janela, foi só pra mim.

Aquele povo todo ali embaixo tava só de bicão.

Feliz 2006.