terça-feira, abril 18, 2006

Enfim ou Minha mãe diz que eu sou louca e ela está certa

Todos os frios na barriga do mundo.

Todas as coisas sem sentido passando pela minha cabeça.

Toda a paz do mundo brigando de frente com todo o medo.

Todo o amor que há nessa vida. Dentro de casa.

Toda a insegurança que fica por horas e vai embora em um segundo.

Um segundo, e nem precisa estar por perto.

É porque é tudo tão óbvio, tão presente. Real.

Irreal é o passado, mesmo que ele ainda nos assombre.

Real são as mãos dadas, as crises de gargalhada.

As crises que começam e acabam em uma fração de segundo.

Acordar e ter quem se ama por perto.

Fazer contas e ver que as coisas são dar certo.

Botar o otimismo e o pessimismo pra brigar.

Ter toneladas de chocolate à disposição na geladeira e em cima dela.

Real é ter ciúme, mas quem não tem? Sim, eu tenho.

É até querer sempre ser melhor por causa de alguém.



Tudo isso é pra dizer que eu te amo.

segunda-feira, abril 03, 2006

Conforto

A grana é curta e abril deve ser negro nesse aspecto, assim como no que se refere à saúde da vó. Mas pelo menos haverão os chocolates do meu pai.

No resto, tudo em paz.

Amor não precisa doer, amor dá paz. Amor excita e faz dormir melhor mesmo que o bruxismo fique pior a cada dia.

Amor faz as coisas terem sentido.