terça-feira, fevereiro 21, 2006

Mais curtas

- Duas semanas sem hormônio de tireóide. Duas semanas sem consumir iodo, andando com salzinho dentro da bolsa. Alguns dias em um estado em que dói o estômago, a cabeça, a irritação é gigante, a menstruação demora a acabar e leite em pó desnatado, o único que eu posso tomar, definitivamente não rola. E sono, muito sono. Passei mais da metade do último final de semana, literalmente, dormindo.

- Mas meu aniversário está chegando.

- Você descobre que está virando uma dona de casa quando: 1) Tem um ASPIRADOR DE PÓ na sua wish list e 2) Ver a sua casa limpa e linda é uma das coisas que mais te dá alegria. Mudança de tempos, de rumos. Sou dona de casa e sou feliz.

- Carnaval: Só trabalho na quarta-feira de cinzas.

- Vi o show dos Rolling Stones pela TV, coisa bem diferente do que eu esperava. Mas foi massa. Em casa, com o namorado. Não lembro de alguns momentos, mas por isso foi tão bom. sahsajashjh

- Não vi U2, quer dizer, vi o começo e fui dormir. Não vi a menina se agarrando com o Bono e não lamentei. Dava pra ouvir o show de longe, Morumbi não é assim tão longe do Jaguaré.

- Trabalhar nunca foi tão difícil.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Eu vou esquecer de tudo, das dores do mundo

Ontem eu acordei e ele já tinha saído. Foi a primeira vez que isso aconteceu. Foi estranho.

Depois da reunião que tomou toda a manhã, ele voltou pra casa. Contou as viagens psicodélicas do dono da revista. Saiu. Voltou. Perdeu um bloco de anotações, ele morre de medo disso. Achou.

No ônibus, quase descendo na frente do prédio, uma sensação boa: estou voltando pra casa. É a melhor parte do meu dia mesmo que isso não envolva nenhum evento a mais.

Ele está lá.

Quando entro, ele está ao telefone, trabalhando. Dou um beijo no seu pescoço e vou fazer alguma coisa pra comer. Quando desliga, um sorriso e um "oi".

Falamos sobre o dia, mostro uma pontinha de ciúmes por um motivo besta, deito na barriga dele e ele mexe no meu cabelo.

De repente, minha pressão cai. Ele pega sal, sem iodo, pra mim. Não adianta. Vou ao banheiro vomitar. Lá, descubro que minha menstrução se antecipou em dois dias. Melhor do que atrasar, não?

Ele pergunta se eu vou comer algo e eu digo que não. Ele vai pro quarto ler um pouco e eu fico no computador. Baixo músicas que eu sei que ele gosta. Ele volta, desligo o computador e ficamos vendo TV à espera de Lost.

Uma crise de riso por um motivo muito engraçado. Nos olhamos e gargalhamos. Quase engasgo com a pasta de dente no meio de uma risada.

Acaba Lost, vamos dormir. É tarde.

Coisas de casais antes de dormir.

Novidades.

Durmo logo depois.

Sorrindo. Feliz. Como sempre.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Curtas

- Dormindo muito pouco. Motivo: Lost.

- Início da dieta em que eu não posso tomar nem leite, comer peixe ou comer verduras. Sim, isso existe e é uma merda.

- Ontem ganhei um pingente da irmã Dulce e dois beijinhos no rosto. Do José Serra.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

O horror, o horror

- Domingo: Eu e o Hermano vamos almoçar em um restaurante típico nordestino. Pedimos escondidinho e caldinho de feijão. Ao sair de lá, sinto um peso estranho do estômago. Mas nem ligo. No final do dia, o estômago começa a doer. Muito. Durmo mal por causa disso.

- Segunda: Acordo com muita dor de estômago e praguejo contra a culinária nordestina em bom tom. Mas insisto e vou trabalhar mesmo assim. Chegando na redação, o inevitável: ferrada demais pra conseguir trabalhar. Minha chefe pede um atestado para que eu saia e vou para o hospital. Particular mas com atendimento de SUS. Mais de meia hora pra fazer uma porra de uma ficha. O médico diz que várias pessoas apresentaram os mesmos sintomas naquele dia. Quando ele não sabe direito o que a gente tem, diz que rolou uma VIROSE. Saio de lá ainda com dor. Hermano leu uma Veja inteira enquanto me esperava. Dormi por muitas horas seguidas. Achei que estava resolvido.

- Terça: Fui trabalhar sorrindo e cantando e dizendo para o mundo como eu estava bem. Tive umas dores, o que era resolvido com Buscopan. Dia de trégua. Ao entregar ao atestado pra mnha chefe, ela sorri e diz que não precisava.

- Quarta: Entrei no ônibus para ir trabalhar e desci tendo certeza de que eu ia morrer. A alma ficou no vaso sanitário. Dores absurdas. Voltei para o hospital. Cheguei chorando e a recepcionista disse pra eu esperar. ESPERAR O CARALHO. Entrei na emergência reclamando de dor e quando disseram que eu ia ter que esperar eu, sem raciocinar sobre o que eu estava fazendo, SIMULEI QUE IA DESMAIAR. Batata. Em menos de cinco minutos eu estava sendo medicada. Voltamos pra casa e dormi a tarde toda. Ainda dói as vezes, mas voltei ao limite do suportável.

Uma fortuna em remédios. Comidinhas leves. Enquanto Hermano comia sushi ontem à noite eu me jogava no mingau de aveia. Um purê de batatas me espera no almoço de hoje.

Vou seguir tudo à risca. Afinal, quanto mais cedo eu puder tomar coca-cola de novo, melhor.

E sábado tem festa de aniversário de criança pra ir: um dos melhores eventos culinários que se tem notícia.