sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Este blog estará fechado até, no mínimo, a quarta-feira de cinzas, quando voltarei linda e bronzeada da fofa cidade de Angra dos Reis.

Voltarei de lá com 22 anos e a felicidade de não ter ido atrás do trio-elétrico.

Bom carnaval pra todos.


quinta-feira, fevereiro 27, 2003

Olá! Eu sou a Carol.

Tenho 22 anos muito bem vividos e levo muito a sério esse lance de "conhece a ti mesmo". Já passei por coisas que até Deus duvida, então eu creio que eu saiba como eu vou agir em determinadas situações.

Então, por favor, não venha dizer pra mim como eu sou e muito menos, não como eu devo agir, mas como eu VOU agir diante de uma situação.

Opiniões alheias não costumam importar de maneira drástica mas são sempre bem-vindas desde que não sejam tomadas como verdades absolutas, mas o que me irrita mesmo é pessoas agirem como se me conhecessem melhor do que eu mesma.

O que não é verdade. Né?

Então está chegando o meu aniversário de verdade. Pois é, no domingo de carnaval eu completo 22 primaveras.

E uau, comemorando na praia ainda. Angra dos Reis.

Mas enfim eu revelei as fotos do meu aniversário e só saíram nove. Que dó.

Mas em breve elas estarão aqui e na jacuzzi. Aliás, se alguém de Pinda ler essa birosca aqui e tiver um scanner, seria BEM legal colocá-las aqui antes do carnaval.

Tenho uma entrevista em Diadema depois do carnaval. Vamos ver o que que rola. A propósito, TUDO na minha vida vai ser resolvido depois do carnaval.

Não sabe do que eu tou falando? Tudo bem. Eu sei.

quarta-feira, fevereiro 26, 2003

Os belicistas - já sei bombardear (W. Bush, Collin Powell)

Já sei bombardear,
Já sei armar o missil agora só me falta atirar
Já sei invadir, já sei peitar a ONU agora só me falta explodir

Não tenho paciencia pra negociação
Eu tenho é mania de perseguição
Não ouço ninguém, acuso todo mundo, o Bin Laden e o Hussein
Não livro ninguém, exploro todo mundo
Acho que o mundo é meu também

Já sei derrubar, já sei jogar a bomba na tua base militar
Eu sou o juíz, e não tô nem aí pra tantas vidas de civis

Peguei experiência com o Afeganistão
Se antes eu falhei, agora num erro não.
Não ouço ninguém, até o Collin Powell
Tá igual a mim também

Não livro ninguém, primeiro o petróleo
Depois Amazônia também

Eu to querendo, Saddan Hussein
Eu to querendo, tudo o que tiver
Tô te querendo, não tem pra ninguém
To te querendo, petróleo do Hussein...

terça-feira, fevereiro 25, 2003

Sábio aquele que disse um dia que a solidão é a pior conselheira.

segunda-feira, fevereiro 24, 2003

Quem quiser me detornar via comments, vai fundo: eu não consigo ler nada mesmo.

Paciência.

domingo, fevereiro 23, 2003

Acredito, definitivamente, que esse fim de semana foi um dos mais bacanas da minha vida.

Com meus dois convidados de honra: a Angela e o Alexandre, queridões demais que ficaram hospedados em casa, bati o récorde de besteirol em prazo tão curto de tempo. Cheguei a achar que seria estranho a gente pessoalmente (eu só conhecia a Angela), mas isso não existiu. Foi perfeito. E eu amo os dois.

E teve a festa. Claro, a festa. E que festa.

Virou tradição todo ano fazer festa no Morrison, tomar tequila financiada por alguma amiga e beijar sempre a mesma pessoa.

E esse ano foi tudo muito diferente apesar de ser aparentemente igual.

Aquele perfuminho mágico da Angela fez muito efeito.

Enfim, estou muito feliz por ter encontrado meus amigos, estou achando um barato as surpresas que essa noite me reservou e, confesso, estou até um pouquinho assustada.

Porque o mundo dá milhões de voltas e, olha só, muitas vezes a gente acaba parando no mesmo lugar.

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

Se alguém tiver dúvidas ainda em relação ao meu presente de aniversário, gostaria de informá-los que uma garrafa de BOA tequila custa em torno de 70 reais.

Obrigada.

quarta-feira, fevereiro 19, 2003

Você vem pra confundir minha cabeça.
Mudar a ordem das coisas que eu quero.
Falando de outra pessoa, você abre a porta pra mim.
Eu disse que ia esquecer você.
Mas você é mais forte do que eu.
A abstinência de você me faz voar.
E quando você volta, eu não tenho mais forças pra fugir.

E volto.
Em silêncio.

(*Em uma tarde de chuva e sol, à toa depois dos textos sobre insônia)

Então hoje eu tive um dia legal.

Cheio de boas notícias como a muito tempo não acontecia em prazo tão rápido.

Em breve vocês vão saber.

E ah: quanto à minha ausência nesse blog, só tenho uma coisa a dizer: Tou me guardando pra quando o Carnaval chegar.

terça-feira, fevereiro 18, 2003

Ops

A festa é em 22 de fevereiro, a partir das 10 da noite.

segunda-feira, fevereiro 17, 2003

Carol's Party 2003

(Cópia do e-mail convite, válido para todas as pessoas leitoras desse blog)

Olá pessoas queridas.

Estou escrevendo porque sim, está chegando o grande dia! Mais esperado que o Carnaval, mais desejado do que qualquer outra coisa.

A Carol's Party 2003!

Passei o último ano conhecendo lugares bacanas para fazer a minha festa, pensei em vários lugares possíveis, lugares, claro, em que coisas fofas como pagodão e eguinha pocotó ficassem de fora.

Mas como a pequena garota que vos fala é uma coisa chata e teimosa pra caramba, a festa vai ser no mesmo lugar do ano passado, numa das melhores baladas de São Paulo: O Morrison.

Pra quem não conhece, o lugar é cheio, muito cheio. Só toca rock e o preço é bem camarada:

Homem: 16 reais, sendo 6 de consumação
Mulher: 7 reais, consumação livre

O endereço é esse: Rua Inácio Pereira da Rocha, 362 - Vila Madalena - Fone: (011) 3814-1022.

Gostaria então, que as pessoas queridas e amadas que estarão lá me dêem seus respectivos nomes completos e dos acompanhantes (quanto mais gente, melhor!)

E rápido!

Então, estarei esperando tanto os nomes quanto as presenças.

Beijos e mais beijos da


Carol

domingo, fevereiro 16, 2003

Eu disse que eu te amaria pra sempre, mas pra sempre não é todo dia.

Então pode ser que a Angela tenha ido lá na Lucky, o que é uma coisa ótima, já que lá tem muitos gatchenhos, além de pessoas que acreditam que você tenha nascido siamesa (...).

E todo mundo que saiu hoje, como ela, ganhou uma hora a mais de balada pelo fim do horário de verão.

Mas o que importa é que hoje é sábado, que está uma noite linda, mas eu estou sem dinheiro e não saí de casa.

E eu acho que ninguém notou.

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Hoje eu fui na escola de inglês fazer a matrícula da minha irmã com ela. Encontrei a Agnes, uma grande amiga da adolescência, companheira do sombrio e pecaminoso ano de 1996.

Grandona, riso fácil, tinha o cara que queria. Mas por causa dessas besteiras da vida a gente acabou se afastando de vez.

Aí hoje a gente se encontrou e deu cãimbra nos meus ombros de tão grande que ela é.

A Agnes está casada, grávida de oito meses de uma menina que vai se chamar Isabela, o nome que ela sempre disse que seria. Está linda e eu fiquei muito feliz por ela.

Engraçado pensar nas coisas que a vida faz com a gente. A Agnes sempre foi desencanada, gostava de pisar nos caras e dizia que nenhum homem de balada prestava. Mas foi lá que ela conheceu o pai da filha dela.

É engraçado perceber que quase nada na vida sai como a gente planeja, e isso não é algo necessariamente ruim.

E mais engraçado ainda é eu, depois de anos de distância, ter me sentido um pouco tia da Isabela.

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

Então hoje eu acordei desempregada, com o ventilador na cara e a hora que eu decidi.

E não tinha telefone.

E eu tinha que mandar a pauta.

Aí a Cka ligou e eu apertei a tecla foda-se. Fui pra casa dela pra ver ela e conhecer a Marêlha.

Pessoa muito bacana, essa.

Tive um dia bem divertido, só não foi muito divertido ter quebrado um vidro de CURRY na cozinha da Carol, não eu. Mas foi interessante ter virado uma menininha de desenho japonês e virar modelinho dos dreads da amiga, além de, obviamente ter jogado stop. É meu, aquele joguinho lá, sabe?

Fotinhas em breve.

quarta-feira, fevereiro 12, 2003

A banheira está ligada.

Conheça agora o Menáge á trois, um blog feito NA PARCERIA com a Angela e o Nail.

Palhaçada, mal dos outros, papos sérios, rasgação de seda e muita coisa séria pra gente e inútil pros outros nessa conversa entre três grandes amigos em uma banheira de motel.

Ah. E se você entrar procurando sexo explícito, DESENCANA. Lá a putaria é intelectual.


Pra passar mal de dar risada, dá uma entrada nesse blog aqui.

Fazia tempo que eu não ria tanto.

Tem esse pouquinho também, sabe? Esse pouquinho que eu vou perder hoje. Porque eu não ter mais meu dia inteiro pra esperar você chegar e isso dói aqui.

É tão pouco e está no fim.

Daqui a algumas horas estarei desempregada. Está silêncio aqui, a Roberta, minha amiga, já não veio mais trabalhar hoje.

Putz, foi um mês legal. Passou tão rápido.

Que coisa. Vou ali pro cantinho.

terça-feira, fevereiro 11, 2003

De quando Iansã novamente escutou Carolina

A lavoura de cacau pedia trégua. A fazenda Riachinho Grande já não agüentava mais tanta devastação e pedia clemência da vassoura de bruxa. Da mesma forma que a cidade inteira pedia alguma solução. Enquanto coronel Juvêncio especulava na capital alguma forma lucrativa de negociar a venda da sua propriedade, Carolina apelava para que Iansã mandasse embora aquela maldição. Com os homens sem dinheiro, ela e suas cabritas não tinham futuro. O acanhamento estava sendo substituido pelo desânimo. As carolas seriam as únicas felizes, porque só elas dão valor para a tristeza.

Até o paciente Said foi visto chutando um telefone e gritando para a poeira que se levantava na frente da venda:

- Prondovô?

O cabra tinha enlouquecido. Não havia mais o cheiro de rocambole saindo das janelas. A praga extinguiu também a possibilidade de possuir ricota nas despensas. Não havia lugar nem mais para o saudade. Foi assim até o dia em que viram Carolina chapar. Era o sinal. Sempre que Iansã a ouvia, isso se repetia. Dito e feito. Em um mês a praga abandonava a cidade, a fazenda Riachinho Grande e os pesadelos de Carolina, que - depois de ser ouvida -, resolveu toda noite em total acanhamento, dançar e exibir sua linda mão na frente da igreja, sem ligar para a oculta ameaça de uma faca.


(Meu texto de Jorge Amado, do gerador do Mundo perfeito.)

Depois que eu decidi que não dava mais pra querer você, que eu não podia mais amar você, o que tinha que acontecer era você sumir, ou se tornar cada vez mais estúpido e repugnante até eu me achar uma idiota por ter gostado tanto de você.

Mas não.

Você tem que estar a cada dia melhor, você tem que continuar me fazendo rir e me deixando desse jeito, feliz tão longe e sem saber porquê

Seu filho da puta.

Fui fazer uma entrevista hoje lá no Vale do Anhangabaú. Exame psicotécnico.

É.

90 questõezinhas xaropes pra responder em meia hora. Depois uma redação, em que eu falei que ainda era possível a paz no mundo. Só espero que não achem que eu sou uma maconheira por causa disso.

Mas enfim, tem que esperar. E eu odeio isso.

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

Sim, eu estou tão cansada, mas não pra dizer que eu não acredito mais em você.

Vocês não sabem o quão decadente é começar a comer um mousse de chocolate azedo depois do almoço.

Preciso de um trabalho novo.

Vou virar representante da Natura, da Avon, da De Millus, da Hermes, vou vender carnê do Baú.

Como boa jornalista que se preze, não tenho a mínima idéia do que eu vou fazer daquia três dias.

domingo, fevereiro 09, 2003

Eu, a Ângela e o Nail estamos criando um blog juntos. Na verdade ele até já existe, mas, Deus, eu estou apanhando demais do HTML. É comentário no lugar errado, contador de acesso flutuando por aí. Tá trágico.

Mas quando ficar tudo certinho, não vai prestar.

Estamos ligando a jacuzzi. Esse menáge à trois vai ser uma delícia.

sábado, fevereiro 08, 2003

Daí eu fui no supermercado com a minha mãe e fiquei paquerando o cara vestido de Super 15.

Uau.

sexta-feira, fevereiro 07, 2003

É engraçado uma pessoa que tem namorada te ligar na sexta pra sair, na última semana ter ligado no sábado. Aí no domingo está com a oficial em casa assistindo Domingo Legal.

E mais engraçado ainda é dizer um NÃO pra toda essa palhaçada e deixar a figura, antes garçom, sem ter o que falar.

Tchau garoto. Tu já deu o que tinha que dar. Sai, a fila tem que andar.

Momento de reciclagem total na vida. De amor e de encosto. Vamos finalmente entrar em 2003.

Acordei de ressaca.

A cabeça doía um pouco e eu não entendia muito bem o que tinha acontecido.

Foi mais de um ano bêbada, praticamente drogada.

E agora que acabou o efeito, só me restou a dor de cabeça.

E essa coisa vazia aqui dentro, coisa de quem acordou e ainda não sabe direito onde está.

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Então eu tava triste e eu não queria ir pra casa. Acho que eu não queria ir pra lugar nenhum.

Aí eu fui visitar o Jorge, a lagosta. Ah, e tem duas pessoas lá morando com ele também.

Esses amigos que moram com o Jorge são muito legais. Um deles eu amo, é o melhor amigo do mundo e foi um presentinho do papai do céu ele estar aqui por perto. O outro é um barato, entende piada e usa camiseta do Boca Juniors.

E eu ouvi música, e eu ri e a gente falou mal da vida alheia e muita besteira em geral.

Eles me levaram as alturas: o terraço no 22º andar.

E eu fiquei contente porque existem pessoas legais, existem todos os outros amigos que não cabem naquele apartamentozinho e eu cheguei a conclusão de que agora eu vou esquecer essa pessoa que eu amo tanto.

Porque agora eu quero esquecer.

Ps: A mesinha de entrada ficou suja por dois dias, esperando eu limpar o pó de insenso que eu tinha deixado derrubar.

Olha que coisa meiga é Michael Jackson:

"Não era algo sexual. Apenas dormíamos. Eu os ajeitava, colocava música e lia um livro. Nós nos metíamos debaixo da coberta, com a luz acesa e eu lhes dava leite quente com biscoitos", conta. "Era realmente encantador e doce. Todo mundo deveria fazer isso", acrescenta. "Por que não dividir sua cama? É a coisa mais afetuosa que existe. É maravilhoso. Que mal que há nisso?", concluiu.

OK.

Teve uma época que eu gostava de um cara que era peão de rodeio. É, eu gostava muito dele apesar de tudo. Eu tinha 15 anos no fim ele me mandou um bilhetinho com uma parte de uma música sertaneja.

Tira essa paixão da cabeça, tira essa tristeza do olhar
Já não faz sentido essa busca, já não vale a pena esperar
Tempo perdido, amor bandido que ele te fez
No final da história, você sem rumo mais uma vez...


É patético como uma música sertaneja possa dizer tanta coisa hoje, nesse momento.

Coisa bizarra que são as essas carinhas do ICQ Lite.

(Pô, eu tinha que falar isso, estava ENGASGADO aqui)

Comprei faixas de cabelo ontem. Comprei uma calça de um estilo que eu falei que nunca ia comprar mas poxa, ficou lindo em mim, vocês tinham que ver.

E a Tatiana e o Nail me fazem GARGALHAR na frente do computador e minha fama de louca vai as alturas.

Estou muito bem hoje, obrigada.

Dá licença amigo, sai da minha frente. Hoje é quinta-feira e eu vou comer pastel de feira.

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

E de repente começam a acontecer um monte de coisa legal e quando você ainda está rindo com uma coisa aparece outra pra você rir.

Aparece a entrevista e aí aparece outra e aí a sua pauta é elogiada e você sai dançando pela sala e aí a pessoa que você ama te elogia e, olha, isso é tão lindo e tão difícil.

E você de novo, volta a achar que tudo vai dar certo.

terça-feira, fevereiro 04, 2003

Foi muito legal isso. Abrir o ICQ que encontrar ele online.

O meu amigo de Curitiba que tem o singelo nickname de Nailbomb.

Depois de tanto tempo e um telefonema ele fez o meu dia bem mais feliz.

*emoção*

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

Sacanagem isso que aconteceu com a Columbia. Praticamente um acidente de trabalho na hora de passar o cartão de ponto. Trágico como o Challenger, inclusive no esquecimento. Afinal, daqui a alguns dias ou semanas o mundo terá explosões mais gigantescas do que aquelas de sábado e muito mais gente vai morrer, lá no Iraque.

Então eu pergunto: Quem deveria estar naquela nave no lugar daquelas pessoas?

Acho que eu penso demais. Só isso.

Sim, foi ótimo.

Me diverti muito esse fim de semana, com as minhas amigas que foram comigo pra Pinda, a Vanessa e a Cris, com o Carlão e a Renata e ontem a noite com o Diego. Pessoas que eu amo tanto e me fazem rir e me fazem feliz porque eu gosto demais de cada uma delas.

Mas alguma coisa estava errada.

Saber que uma pessoa querida também estava passando pelo pior momento da vida dela e eu não podia fazer nada. Nada.

Fico muito triste pela minha amiga, tenho certeza que a despedida, nesse caso, é muito pior pra quem fica.

Depois ligar no domingo prum cara que te ligou no sábado a noite e ele dizer que está com a namorada. E ter medo não por ele porque ele já saiu, a fila já andou. Mas por medo que aconteça de novo e ser com o homem que você ama.

Não querer ser três e sonhar em ser dois mas é difícil. Arriscar tudo, inclusive o dinheiro, pra viver uma coisa nada duradoura mas tão intensa, aquilo que pode ser a coisa mais linda da sua existência.

Vida louca essa a nossa, não?

domingo, fevereiro 02, 2003

As pedras do caminho deixe para trás
Esqueça os mortos que não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor.

(Esquecer é impossível, mas o meu desejo por enquanto é que levantar se torne possível)

sábado, fevereiro 01, 2003

Eu tenho uma amiga muito querida aqui em Pinda, a Vicência.

Uma pessoa maravilhosa, um doce, a prudência e o bom senso em pessoa.

Hoje eu fiquei sabendo que a irmã caçula dela, de 18 anos, morreu de overdose.

18 anos. Filha de um pai bacana que adorava as duas filhas. Filhas que tinham tudo, do amor ao dinheiro.

Foi encontrada em um terreno baldio sozinha pela própria mãe e pela irmã.

Tem dias em que nem o céu azul e o Sol tem tanta graça assim.