segunda-feira, agosto 28, 2006

Sabor de fruta mordida

Estou com muito sono mas não quero dormir. Quero ficar mais um pouquinho com essa euforia aqui comigo. Euforia de quem está em paz e já não consegue pensar em possibilidades ruins.

domingo, agosto 20, 2006

Ouvindo passos

Se em um momento parece não acontecer nada, no seguinte tudo se passa de uma vez. Nem o que eu não controlo na minha vida consegue estar no meio-termo.

Oito ou oitenta. Sempre em pasteurização.

Semanas em estado de hibernação. Agora estou entrando em uma em que os dias deveriam ter, no mínimo, 30 horas.

Aprendendo. Aprendendo a ter novos amigos, a ler em ritmo frenético, a reconhecer que eu não conheço pessoas que fazem parte da minha vida há tempo como eu achei que conhecia (e tantas vezes bati o pé por causa disso), e que existe uma pessoa que eu acho que me conhece mais do que eu mesma.

Sorte que é uma pessoa que gosta de mim.

Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar


Não consigo manter minha casa arrumada.

Meu maior sonho de consumo na vida hoje é uma estante.

Você sabe que ama uma pessoa por ser sentir feliz em ve-la feliz por causa de uma Libertadores. Ah... a Libertadores de 99. Faz tanto tempo.

Vou ao casamento de uma grande amiga em setembro e parei de roer as unhas por causa disso. Isso é amor.

Queria escrever tão bem como tantas pessoas que eu leio e gosto. Mas reconehço minhas limitações: meu negócio mesmo é um texto com lead, fontes e melhor ainda se tiver reais no final.

Vou arrumar emprego essa semana, disse minha bola de cristal.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Três meia cinco

Hoje faz um ano que esse gaúcho apareceu na minha porta. Eu também estava desempregada. Eu também estava usando estes sapatos.

Então ele apareceu no elevador e desde então nada mais foi igual. Tudo o que aconteceu antes deixou de fazer sentido. Parecia ser um rascunho pra chegada dele.

Sentimento que começou devagar e quase me matou de tristeza quando soube que ele iria para ainda mais longe de mim. Aí eu descobri ai caramba eu amo esse rapaz. E doeu tanto, e eu queria tanto ele perto de mim e quando ele veio pra essa cidade, há quase oito meses atrás, pra dividir a casa, a cama e a vida comigo ficou tudo completo.

Tudo com sentido.

E é assim que tem sido. Fácil não é.

Mas encantador.

Mas acordar de manhã (atualmente ao meio-dia) e ver a pessoa que a gente ama do nosso lado, sentir prazer em cuidar e ser cuidado por ela, se sentir feliz em ver a outra pessoa, é a coisa mais próxima que existe do que a gente chama de felicidade.

Amo-te, Hermano.