segunda-feira, junho 28, 2004


Fotos da excursão dos meus queridos amiguinhos Lila e Sanfer à capital paulista, aqui.


quarta-feira, junho 23, 2004

Cansada, desanimada.

A mesma cena se repetindo várias vezes na minha cabeça.

Em um segundo, mudou muita coisa. Os próximos meses, os planos, as certezas que foram embora com o barulho da batida.

Não me machuquei, ninguém se machucou. Tive sorte de a outra pessoa ser uma pessoa compreensiva que sabia que, apesar da culpa ter sido minha, não foi intencional.

Paguei o conserto dos dois carros. Não sei quando vou poder ir pra Londres, não sei nem se eu vou. Não sei mais de nada e isso me assusta.

Porque eu sempre tinha uma meta, uma coisa pra conseguir. Agora a única coisa que eu quero é que chegue terça-feira logo pra eu poder devolver o carro pro meu pai, do mesmo jeito que ele estava antes das 3 da tarde daquele maldito domingo.

Surpresas nem sempre são coisas boas. E, às vezes, literalmente, elas te deixam completamente sem ação.

domingo, junho 20, 2004

Das coisas que ninguém espera

Eu vou ser tia

Estranho? Então eu repito:

EU VOU SER TIA.

Sim, Carlos Eduardo, meu irmão-anexo, está grávido. Tentou durante anos engravidar a mulher, separou e voltou 250 vezes, separou de vez, arrumou uma namorada tem uns dois meses e fez um filho nela há um.

Eu acho um desperdício o Nelson Rodrigues ter morrido antes de conhecer minha família.

sexta-feira, junho 18, 2004




Eu parto do princípio de que um cidade que tem carros dessa cor circulando só pode ser divertida.

Mais fotos, aqui.

segunda-feira, junho 14, 2004

A intimidade é irreversível

A frase acima foi dita pela Liliana, numa tarde de chuva em que estávamos indo para um casamento/festa de aniversário/festa junina de pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida, em Ponta Grossa, umas duas horas de Curitiba. Nunca comi tanto pinhão em toda a minha sublime existência.

Curitiba é uma cidade linda. Com um restaurante italiano maravilhoso, muito vinho, parques lindos, baladas e bares surreais e ótimas pessoas por perto. A Aline é minha amiga desde 2000, quando ela veio morar aqui e trabalhamos juntas no emprego que nos deixa saudades. E toda vez que nos encontramos nesses 4 anos a história é a mesma: horas de atualização em temas sérios ou extremamente fúteis, tiração de sarro mútuo, frases desconexas e silêncios nada constrangedores.

Cheguei na cidade na quinta-feira e já comecei a engordar. Fui a uma festinha de aniversário cheia de bolo, coxinha e refrigerante. Depois, fui numa palestra com um guru budista. Interessante a idéia da reunião, mas o cara fazia pausas de dez segundos entre cada frase. ASSIM FICOU DIFÍCIL. Já fui me encher de vinho com a Aline logo depois e já fechei minha primeira noite em grande estilo: no banheiro, passando MUITO mal. Pra contar pros netos.

Na sexta conheci a Luciana e a Paula, além de reencontrar a figurassa Liliana. Fomos para a tal festa em Ponta Grossa, foi divertido e PASSEI MAL de novo, desta vez de tanto comer. Pinhão (como já foi dito), cachorro-quente, coxinha de novo, pastel de carne, vinho quente e soda-limonada, com direito a brigadeiro roubado no bolso na hora de cantar os parabéns. Não aguentamos sair depois que voltamos para Curitiba. Foi trash.

No sábado eu brinquei de turista e fui visitar parques, a Ópera de Arame e o Jardim Botânico, tirando fotos e passando MUITO FRIO. Dessa vez a Cinara, irmã de uma amiga nossa que participaria de um congresso de medicina estava com a gente. Foi nesse dia que a gente almoçou em Santa Felicidade, o bairro italiano de lá e eu PASSEI MAL de novo. Vinho, nhoque, tender agrodoce. I believe in God. A tarde estava linda com o céu azulzão e eu CHOREI PUBLICAMENTE QUASE vendo a pedreira vazia com aquele palco esquelético porque EU NÃO ESTAVA LÁ NO DIA CERTO.

Aí depois a gente foi ver o show de uma banda chamada DENOREX 80. Todo mundo de roupa SUPER COMBINANDO e cantando AMANTE PROFISSIONAL, URSINHO BLAU-BLAU E BEAT ACELERADO, entre outras gracinhas que me fizeram passar mal de tanto rir. Mas outra coisa que me fez rir FOI A TEQUILA A SEIS REAIS E A AMARULA A CINCO. Não tem como não amar uma cidade dessa.

Ah sim, claro: e num lugar com um milhão de curitibanos gatos e facinhos eu tinha que ser localizada e me pegar COM UM PAULISTANO DA LAPA. É praticamente como levar marmita no banquete. Mas foi divertido mesmo assim, principalmente porque depois a Aline ficava tentando achar ele PELA COR DO TÊNIS FASHION QUE ELE ESTAVA USANDO, já que rolou a desconfiança que ele estava se pegando com outra, tudo isso enquanto eu delirava com o moço de jaqueta verde e delirante que, obviamente, não notou minha existência. Voltei pra casa cantando QUATRO SEMANAS DE AMOR a uma temperatura de ZERO GRAU, com a cuervo e o licor africano SAMBANDO dentro do meu cérebro debilitado de frio.

Ontem minha porção turista aflorou de novo na terra do TÁXI-LARANJA e a gente foi na torre da Telepar tirar fotos da vista panorâmica da cidade. Depois fui tomar chocolate quente de quase quatro reais com as meninas e fui pro aeroporto. Sim, porque eu ganhei uma passagem de avião do meu pai no meu aniversário e como a certeza de que não viajo mais até o fim do ano é quase absoluta, aproveitei. Cinquenta minutinhos e estava vendo o KADU MOLITERNO em Congonhas, além de ter viajado com o time inteiro do São Caetano, recém-derrotados pelos COXAS-BRANCA do Coritiba. Engraçado é ver os caras es brigando com os atleticanos. Soltei um OLÊ PORCO em uma discussão acirrada entre Aline e Liliana que provocou interessantes reações faciais de ambas as partes.

Devo ter ganhado um cinco quilos e passado mais frio do que eu poderia imaginar que eu aguentaria, levando-se em conta minha total aversão ao inverno. Mas ri muito, me diverti muito, conheci muita gente legal e insana, perdi a voz cantando MANEQUIM, SIM, AQUELA DO DOMINÓ sábado à noite, essas coisas.

Valeu Aline, você é mestra. Você sabe que eu amo você.

Agora estou pronta pra Londres. Fotos em breve.

quarta-feira, junho 09, 2004

Pega aquela ponte à direita e vai embora

Minha folga e tão frio que se não fosse pelo almoço com o Sanfer eu não teria saído de casa. CORTADA dele, já tinha sim comido strofonoff como paulista come. Achei que eu seria a portadora das BOAS-NOVAS na vida do rapaz, mas nem.

Arrumei minha pequena mala pra minha estadia de 4 dias na casa da minha amiga Aline em Curitiba, que já me mandou a programação das nossas noites, que, certamente, não vão prestar.

É isso aí, então. Estarei de volta no domingo e pretendo ficar bem longe de qualquer computador. Portanto, cuidem-se e não misturem fermentados com destilados. O dia seguinte é destruidor.

Amém.

domingo, junho 06, 2004

Surrealidade pouca é bobagem

No trabalho, deixei as pessoas da tecnologia sem resposta e nem precisei fazer esforço pra isso. Tem gente que se ferra sozinho. Divertido.

Fui pro bar de novo com Marília e Sanfer, dessa vez com Renato junto. Lila e eu chegamos antes com a brilhante idéia de deixar o carro na rua, já que certamente a gente iria pra outro bar depois do Filial. Mas não fomos e o Sanfer ligou pra que eu o encontrasse no metrô.

Abri o carro. Porta-luvas aberto e com as coisas esparramadas pelo carro. Sensacional. Invadiram meu carro. Mas não levaram o som. Só fizeram uma bagunça e LEVARAM TODOS OS MEUS CDS. E do meu pai, de bandeja. Porta entortada, uma beleza. Ódio, ódio. Meus CDs da Lauryn Hill foram cheirados por algum trombadinha desgraçado.

Mas aí o que eu podia fazer? Só uma coisa: sentar na mesa do bar e tomar chopp.

Jogamos STOP e o Sanfer disse que o herói dele era o Danny de Vito, o que fez o isqueiro voar pra dentro de um copo de chopp escuro. Tiramos fotos e fotos e vamos vender a que eu estou beijando a Marília por uma fortuna. No final, todo mundo se beijou, menos o Renato que já tinha ido embora, o que não foi legal.

Excluindo-se o PREJUÍZO MUSICAL, foi divertido. Não estava BUNDA-MOLE como o Sanfer, no auge da ressaca, me falou. Mas teve momentos em que eu fiquei SOZINHA NA MESA então não tinha como falar, ok?

Bom ter amigos de bar, mesmo que eu não seja muito de bar. Sou viadinha pra beber. Três chopps e fico viajando. Meia garrafa de tequila uma vez me levou à inconsciência. Um gole de CACHAÇA ontem me levou ao delírio. Mas enfim, vi a Lila três vezes na vida, o Renato duas e conheci o Sanfer essa semana. Mas parecia que todo mundo já se conhecia tem anos.

Meus amigos são massa.

sexta-feira, junho 04, 2004

Com o corpo fechado ninguém vai me pegar

A primeira matéria publicada nO veículo de comunicação a gente não esquece. E duas no mesmo dia. Era uma, a chefe mandou dividir, ensinou coisas, mudou outras e eu estou feliz por isso.

Mas aí tem as pessoas de tecnologia, que quando aparece algum problema é claro, jogam a culpa na Ana Carolina, falam que a Ana Carolina está fazendo coisas erradas e dizem que pra que as coisas não dêem errado eu tenho que fazer as coisas certas. Ok, virei ninja. Aprendi programação sozinha só pra entrar num raio de programinha imbecil e alterar um comando só pra destruir o site de uma grande agência de notícias de economia. Olhem como eu sou sensacional.

Mas foda-se.

Marília e Sanfer estão em São Paulo. Reginaldo, o Sr. Valeu Brasil, é tão, ou mais ainda, gente-boa do que aparentava ser antes, lá em Esteio. Chama semáforo de sinaleira e paga a conta no bar. Foi uma noite bacana, aquela de segunda. Fomos pra um bar onde tocava Tim Maia e o garçom gritou YES! quando a gente saiu, fomos no Mac Donald's pros dois acenderem seus Marlboros e ninguém falar nada mas já eram quase três da manhã também. Juro que tinha um cara uniformizado como Cheetos por lá. Joguei o conteúdo da bandeja no lixo, o que me deixou com um sentimento de subversão terrível.

Eu gosto deles.

Update: Uau, que legal. Entrei no site e o problema foi resolvido. Sozinho. Do nada. Mais sensacional ainda: além de incompetente eu sou louca.

Estresse, estresse, azia. Tenho um livro lindo pra ler mas ainda não comecei. Quero ir pra Curitiba logo. Sensação de quem alguma coisa errada. De que eu vou chegar na editora e o pessoal da tecnologia vai exigir minha cabeça em uma bandeja de prata.

Hoje quando eu estava indo pro trabalho começou a cair um monte de bolinhas de isopor, daquelas que recheiam bonecas, sabe? na rua. Estava ventando e a ponte do Jaguaré parecia uma cortininha daquelas coisinhas brancas. Uma coisa meio carnavalesca.

Não gosto do frio, mas às vezes eu me sinto no meio da primavera.

terça-feira, junho 01, 2004

Esses caras são muito bonzinhos

Versão 1: Nessa brincadeirinha de dizer com que celebridade a gente se parece, desenterraram até a Judi Garland.

Deveras divertido.

Versão 2: Sensacional é parecer a Juliette Binoche, mesmo que isso não seja verdade.